Deu gosto de ver. Se a gente pudesse resumir o que foi a primeira edição do festival GRLS!, nos últimos 7 e 8 de Março, seria exatamente isso: deu gosto de ver tanta gente celebrando as potências femininas que dominaram o Memorial da América Latina, em São Paulo (SP), por dois dias consecutivos. Mulheres de diversos estilos, vozes e carreiras, que palestraram, cantaram, trabalharam e com tudo isso realizaram um festival inéditos.
A SÊLA, é claro, não podia ficar de fora. Além da Consultoria Gratuita que oferecemos ao público durante os dois dias do festival, também estávamos na missão de produzir o mais novo MiniDocs entrevistando algumas mulheres que trabalharam ativamente nos palcos e nos bastidores dessa projeto.
Deu bom na GRLS!
Durante o final de semana do festival, a SÊLA esteve com um espaço próprio dentro da área Conexões. Foi interessante notar a variedade de pessoas que colaram no evento e se interessaram em receber nossa consultoria gratuita. A idealizadora da SÊLA, Camila Garófalo encabeçou esses papos e conversou com mulheres de diferentes áreas.

“Uma coisa é comum às mulheres, independente da sua profissão: todas buscam, cada vez mais, autonomia em seus processos” (Camila Garófalo, idealizadora da SÊLA)
“Foi desafiador porque conversei não só com mulheres da área de música e foi surpreendente porque, mesmo assim, conseguimos falar sobre produção, planejamento e comunicação como qualquer outro projeto. Uma coisa é comum às mulheres, independente da sua profissão: todas buscam, cada vez mais, autonomia em seus processos” Camila Garófalo (Idealizadora da SÊLA e Consultora).
Para além dos encontros ocorridos no Espaço Conexões e dos shows grandiosos no palco principal, listamos acertos da organização da GRLS! que são merecedores de nota: a redução de filas via uma alta disponibilidade de caixas móveis espalhados por todo o evento; pontualidade nos horários de início e término das mesas do espaço GNT Talks!, bem como dos shows no palco principal; e um cuidado focado e preciso sobre a formação do corpo de colaboradores a respeito do tratamento pessoal com o público presente, formado não apenas por mulheres cis, mas também por pessoas trans e outros membros das comunidade LGBTQ+.



A narrativa feminista de promoção de mulheres foi realizada com sucesso em cima e atrás dos palcos – vimos muita mulheres trabalhando em diferentes áreas! Sem contar no palco alternativo batizado de “Bar sem Rótulo” patrocinado pela Heineken.


Nos dois dias da GRLS! este segundo palco recebeu muitos elogios com os dois shows realizados pelas Bahias e A Cozinha Mineira, que tocaram uma vez antes das headliners de cada noite.
Empatia e fortalecimento
No apanhado geral que o festival GRLS! nos deixa, uma coisa é certa: o evento foi empático e reforçou isso de diversas maneiras: nos papos que rolaram no GNT Talks!; nas mensagens transmitidas pelas artistas que se apresentaram sobre o palco principal; e no respeito mútuo que se espalhou entre o público presente.

O show da cantora Gaby Amarantos merece um destaque pela sua volta aos palcos e anúncio não apenas de um próximo álbum, mas também de um novo momento em sua carreira.
GNT TALKS


Outra voz que evidencia bem essa conexão de ideias e causas promovidas pela GRLS! foi a da apresentadora Astrid Fontenelle, que conduziu os dois dias de mesas no GNT Talks! mantendo a alteridade de suas entrevistas.
Somando tudo, aprendemos muito nos dois dias de Festival, justamente porque além dos shows havia toda uma Conferência com conteúdos de ponta. Para mais detalhes dessa experiência completa, super indico o MiniDocs SÊLA que está nos primeiros parágrafos desse texto.

No mais, esperamos que esses tempos voem para que possamos nos encontrar novamente, seja no GRLS! ou em qualquer evento que promova o assunto que a gente mais se interessa: empoderamento feminino através da música.